terça-feira, 30 de abril de 2024

Turma 43, de 1970, do Colégio Dom João Braga, em Pelotas



Formandos do Curso Ginasial, Turma 43, do Colégio Estadual Dom João Braga, na rua Dr.Miguel Barcellos 563, em Pelotas, em 1970.

Da esquerda para a direita:

Lourdes Helena Guimarães Porto, Ivone Maria Heidrich, Hilda Maria Pinheiro Soares, Mariangela Borges Botelho, Marise Fontoura Correa, Elen Doris Barros, Maria do Carmo Mansur Castanheira, Ana Rosalina da Silva Teixeira, Eliane Galli Zanella, Marizete Esteves Costa, Maria Suely Palma, Neusa Maria Esquerda da Silveira , Carmen Lucia Ribeiro Barbosa, Carmen Lucia Souza Neves, Colega não identificada, Clarice Real Abeijon.

Paulo Renato Lima Salinas, Jorge Ronaldo Gomes Fabricio, José Carlos Ferreira Decker, Luiz Carlos Veiga Monteiro, Norberto Luiz Marques Andersson, Paulo Guilherme Damé Wrege, Valery Nunes Pugatch, Walter Puyo Gnutzmann, Valdecir Rodrigues de Lima.

Autor da foto: Valery Nunes Pugatch

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Turma de 1965 Escola Professora Ondina Cunha




 Turma do quarto ano primário do Grupo Escolar Professora Ondina Cunha, na rua Gonçalves Chaves 712 em Pelotas,  em 1965.

Esquerda-Direita:

Foto 1:

Newton, Dario, Profa.Dona Diva, Alcides Ribeiro, José Francisco, Valery Pugatch.

Luciana Gigante, Fernanda Rahal, Carmen, Elenice, Tania Barreto, Tania Mancini, Cleusa, Zuleica e Laura.


Foto 2:

Elenice, Zuleica, Cleusa, Tania Mancini, Professora dona Diva, Laura, Fernanda Rahal, Luciana Gigante, Tania Barreto.

Newton, José Francisco, Alcides Ribeiro, Dario, Valery Pugatch.

O Autor das fotos é desconhecido.

sexta-feira, 22 de maio de 2015





FOTOGRAFIA  REDONDA  E  ESFERICA

Valery Pugatch




                Desde o surgimento da fotografia,   durante o século XIX,  foram adotadas  inúmeras maneiras de expor uma foto.  Entenda-se como maneira de expor,  a forma,  ou o formato  como a foto é impressa em papel ou difundida pelos meios eletrônicos atuais. 



                     A descoberta da fotografia se deu com a percepção de que no interior de uma peça escura a luz do dia proveniente de um pequeno orifício na parede formava uma imagem arredondada e invertida na parede oposta.  Passou-se então a pesquisar elementos que captassem e registrassem essa imagem formada.  Eram os primeiros sensores fotográficos,  gigantes, que começavam a surgir.  Com o decorrer dos tempos surgiu o filme fotográfico, película de acetato  contendo substâncias químicas sensíveis à luz que a registravam de forma negativa. 



                  Na tecnologia de hoje,  a Fotografia Digital,  o que mudou fundamentalmente foi o tipo de sensor, além do acréscimo de facilidades operacionais decorrentes da eletrônica e computação.  Deixou-se de lado o filme fotográfico e passou-se a utilizar o sensor digital,  que capta as imagens através de impulsos eletrônicos e pontos de luz chamados Pixels,  armazenando-as  em uma memória externa.  As características ópticas não tiveram alterações.  Os sensores digitais,  porém,  repetiram o formato retangular dos filmes fotográficos,  produzindo imagens recortadas em relação àquelas que as lentes lhes oferecem.



                       No início do século passado nossos ancestrais colocavam nas paredes de suas casas fotos arredondadas em preto e branco de casamentos ou do patriarca e matriarca da família. Modernamente, entre os formatos que as fotografias passaram a ser captadas e impressas passou a existir o quadrado  1 X 1,  o tradicional 4 X 3,  o profissional formato 3 X 2 (35mm),   o moderno 16 X 9 (WideScreen).    E mais alguns outros,  especialmente aqueles apresentados pela indústria cinematográfica,  pródiga em nos oferecer formatos acompridados  na dimensão horizontal. 



                        Os argumentos para justificar  este ou aquele formato são inúmeros.  Aqueles que defendem por exemplo os formatos  compridos justificam com o fato de que estes são mais abrangentes para o olho humano que os demais.  O formato quadrado é justificado com as dimensões idênticas e confiáveis  na altura e na largura.   O formato circular não necessita de justificativa,  será sempre o mais abrangente,  tanto na dimensão vertical como na horizontal.  Além de  permitir uma variação enriquecida,  com vantagens,  para a terceira dimensão.



                     Vale  lembrar o início da TV,  ainda em preto e branco  e com uma conformação de tela quase redonda,  lá na década de 1950 ou 1960,  mesmo que tenhamos essa imagem somente como recordação.  No início deste século as TVs mudaram  seu padrão convencional  4 X 3 de tubo pelo formato 16 X 9 digital,  mais comprido e mais abrangente.  Pois acreditem,  poderemos ter em um futuro não muito remoto  imagens de TV, de cinema e também fotografias circulares.



                       Aristóteles e Pitágoras,  há 2.500 anos,  aceitavam a esfericidade da Terra,  em oposição ao conceito vigente até então de Terra Plana.  A  Terra Redonda (ou esférica) trouxe uma das quebras de paradigma mais fortes que se tem notícia.   Se formos pensar nos fundamentos da imagem,  veremos que o olho humano é esférico,  e as lentes que captam as imagens de fotografia, de cinema e de TV são e sempre foram redondas.  A imagem é transferida para o elemento sensitivo sendo aí que sofre o corte para se tornar quadrada ou retangular segundo os vários padrões já apresentados. 



                  O processamento da imagem após a luz atingir o sensor é que transforma seu aspecto redondo e radial em imagens  3 X 2,  4 X 3,  16 X 9, e demais formatos.   Se considerarmos a existência de um sensor redondo de captação de imagens,  poderemos imaginar um aproveitamento de 100% da imagem que chega proveniente das lentes,  sem cortes.  Teremos então fotos redondas,  circulares,  que manterão a mesma proporção entre  diâmetro e  circunferência,  mesmo que caibam na palma da mão ou ocupem todo um palco de teatro.





                                                                                Imagem Redonda gerada pela Lente                                     

                                                                                  Estadio Centenario,  Montevideo     




                                                                                     Imagem em Formato  3 X 2 





                                                                                Imagem em Formato  16 X 9                                             





                                                                                       Imagem em Formato  1 X 1 


                                                     
                                 


                           A Luz é a alma de tudo em fotografia.   Vamos imaginar uma loja que vende latas de tinta para pintura de residências.  Há uma estante com latas de tinta fechadas,  cada uma de cor diferente,  amarela, verde, vermelha, azul, preta, laranja,  lilás  e branca.  As latas estão hermeticamente fechadas.  Se conseguíssemos estar dentro de cada uma dessas latas,  mesmo  estando fechadas,  qual seria nossa sensação ao abrir os olhos e tentar ver de que cor é a tinta da lata que estamos dentro ?  Todas seriam pretas,  não é mesmo?  Claro,  pois todas estariam fechadas e nenhuma luz estaria entrando na lata,  não permitindo dessa forma que apreciássemos seu conteúdo...



                         Fotografia  não existe sem luz.  E luz se irradia para todos os lados,  de forma radial.  Ou seja,  partindo de um ponto central para todas as direções,  não só nos dois planos da fotografia atual, como no terceiro plano das imagens em 3D.  E se quisermos ir mais longe,  essa irradiação se difunde em planos infinitos em direções infinitas,  tornando as imagens volumétricas em vez de planas.  Admitindo-se a possibilidade da existência de sensores esféricos de captação de imagens,  podemos também admitir imagens volumétricas,  fotografias esféricas,  aproximando-se de forma muito intensa da realidade.



                           Teremos certamente no futuro imagens redondas na parede de nossas residências,  além de termos na sala de nossa casa uma tela de TV redonda ocupando o espaço entre o piso e o teto do ambiente,  além de vermos em nosso computador pessoal,  de tela redonda,  as fotos que fizemos de nossos filhos no parque.  Ao irmos no cinema estaremos em um local que apresentará imagens esféricas em movimento em três dimensões,  tipo bola de cristal da cartomante.  Essa esfera,  ou meia esfera no caso da transmissão de uma partida de futebol,  permitirá que se escolha o local preferido para assistir ao espetáculo,  tipo ficar atrás de uma das metas para ver os gols mais de perto.



                        Quanto tempo levará para chegarmos lá?  Não sabemos,  mas temos a certeza que será  marcante.  A evolução da tecnologia é estupenda,  às vezes surpreendente.  E às vezes nos remete a valores que eram cultivados no passado,  como a foto redonda.  Um exemplo atual disso é a impressão digital humana,  que foi usada nos séculos passados para identificar pessoas através das marcas circulares existentes na ponta dos dedos,   e que passa a ser usada novamente em nossa era como poderoso elemento identificador.



                        A Copa do Mundo de Futebol teve sua primeira edição  em 1930,  no Uruguai.   Estaremos vivenciando os 100 anos da competição no ano de 2030.  A idéia predominante é repetir o local da primeira edição do torneio com a disputa da competição no mesmo Estádio Centenário em Montevidéu,  além de  jogos em Buenos Aires na Argentina e em Santiago do Chile,  também  sedes do evento. 



                                    Quem sabe assistiremos no salão de festas do nosso condomínio  aos jogos da Copa do Mundo de 2030 na Esfera, de forma redonda, volumétrica e tridimensional,  escolhendo junto com nossos familiares a posição que mais nos agrada em relação ao gramado...






terça-feira, 30 de dezembro de 2014





BARRAGEM  ECLUSA  DO  CANAL  SÃO  GONÇALO,  em Pelotas





O Canal São Gonçalo, com 76 Km de comprimento, aproximadamente 250m de largura e 5m de profundidade interliga as lagoas dos Patos e Mirim. A Lagoa dos Patos, no litoral do Rio Grande do Sul, com uma superfície de 10.000 km2, comunica-se permanentemente com o Oceano Atlântico através da Barra do Rio Grande.

Mais ao Sul do Estado, banhando terras brasileiras e uruguaias, encontra-se a Lagoa Mirim, terceiro lago em extensão da América do Sul, ocupando uma superfície de 4.000 Km2. Sua Bacia Hidrográfica tem uma área de 62.500 Km2, onde vivem cerca de um milhão de habitantes, numa região em que o
cultivo de arroz irrigado é uma importante atividade econômica.

Nas estiagens, geralmente entre o período de dezembro a maio, o nível das duas Lagoas baixa demasiadamente, permitindo a entrada da água salgada do oceano na parte sul da Lagoa dos Patos. Nessas condições o sentido da corrente no Canal São Gonçalo é invertido e a água salgada penetra em direção a Lagoa Mirim, tendo já alcançado o Porto de Santa Vitória do Palmar , no extremo sul da Lagoa.

Localizada na extremidade nordeste do Canal São Gonçalo, distante 3 Km da Cidade de Pelotas, a Barragem Eclusa foi construída com a finalidade de evitar a intrusão de água salgada na Lagoa Mirim, assegurando assim a qualidade das águas e um melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Em operação desde 1977, a Barragem consta de estrutura transversal ao Canal São Gonçalo, com 245 m de comprimento, construída em paredes diafragma e superestrutura de concreto armado. Possui 18 comportas basculantes, com 12 m de largura e 3,20 m de altura, assentes sobre viga soleira.

Na margem esquerda do Canal, foi construída uma Eclusa, com 120m de comprimento, 17m de largura e 5m de profundidade. Nas duas cabeceiras estão localizados os portões basculantes com 17m de largura e 8m de altura, bem como as comportas by-pass que equalizam os níveis dentro da Eclusa permitindo a passagem das embarcações.

A obra oferece garantia da preservação da qualidade da água para o uso humano, agrícola e industrial. Futuro abastecimento de água para a cidade de Pelotas, irrigação de 170 mil ha de arroz em terras brasileiras e uruguaias. Abastecimento de água para a cidade de Rio Grande,  único porto marítimo do Estado do Rio Grande do Sul.


Fonte:  Agência da Lagoa Mirim







quarta-feira, 20 de novembro de 2013

ESTÁDIO CENTENÁRIO - Montevideo, Uruguay


ESTÁDIO CENTENÁRIO - Montevideo, Uruguay



Fiz esse ensaio fotográfico chegando a Montevideo via aérea. Logo em seguida, de dentro do estádio, assistindo ao maior clássico uruguaio Peñarol X Nacional.

Tinha que escolher um lugar no estádio para ficar. Escolhi a torcida do Nacional, pois de lá poderia fotografar de frente a torcida do Peñarol, famosa mundialmente por seu fanatismo.

Sentado então no setor do Nacional, atrás do gol à esquerda das cabines de imprensa, as torcidas organizadas do Nacional, à medida que chegavam ao estádio e desenrolavam suas bandeiras, começavam a desconfiar da minha presença, fazendo comentários ao pé do ouvido e me olhando de soslaio.

Quando já estava me sentindo uma presa prestes a ser abatida, um dos torcedores do Nacional não resistiu e veio falar comigo. Me perguntou se eu era da torcida rival, do Peñarol.

Quando percebeu o meu sotaque brasileiro, e olhando para minha camera fotográfica, além da minha afirmativa que era brasileiro e que estava ali apenas para fotografar o evento, aliviou-me definitivamente de meus temores de linchamento.


Montevideo, Uruguay





quinta-feira, 21 de junho de 2012

NOVO AEROPORTO DE PORTO ALEGRE



NOVO  AEROPORTO  DE  PORTO  ALEGRE


Valery Pugatch



Com o recente anúncio da inconveniência técnica de ampliação da pista do Aeroporto Salgado Filho,  em Porto Alegre,  abre-se a necessidade de criação de um novo aeroporto para a região metropolitana.  A inconveniência técnica,  segundo se relata,  ocorre em razão da inconsistência do solo de fundação existente no local da porção extra de pista a ser construída.


Como opção primeira é dada a implantação de um novo aeroporto na região metropolitana  em área situada nos municípios de Nova Santa Rita e Portão, a aproximadamente  trinta quilômetros a noroeste da capital gaúcha.


Já tivemos exemplos dessa necessidade de criação de novos aeroportos em outras capitais do país,  que nos mostram como a questão foi solucionada.  No Rio de Janeiro e em São Paulo,  nossos dois maiores centros,  a opção foi a transformação de Bases da Aeronáutica então existentes em modernos aeroportos internacionais.


No Rio de Janeiro a Base Aérea do Galeão sofreu um “upload”,  transformando-se no Aeroporto Internacional Tom Jobim,  ou Aeroporto do Galeão.  Em São Paulo,  igualmente a Base Aérea de Cumbica foi transformada no Aeroporto Internacional de Guarulhos,  ou Aeroporto de Cumbica.


Temos em nosso Estado instalada a Base Aérea de Canoas,  no coração da região metropolitana,  em local que já funcionara o antigo Aeroporto de Gravataí.   A Base Aérea de Canoas,  funcionando desde 1944,  ocupa uma área relativamente extensa,  encravada na zona urbana dos municípios de Canoas e Cachoeirinha.


O deslocamento da Base Aérea de Canoas para outra região no Estado  abriria a possibilidade de instalação do novo aeroporto em uma área onde não há necessidade de desapropriações,  e que já tem a população interagida com a presença da aviação.
De outra parte,  um aeroporto  naquele local atenderá a toda a região metropolitana,  pois  situa-se no centro geográfico dessa imensa massa populacional e econômica,  ficando muito próximo da capital,  a apenas alguns quilômetros do aeroporto Salgado Filho.


O comprimento da pista da atual base aérea poderá atender de forma plena os requisitos necessários para a operação de aeronaves comerciais de grande porte que não conseguem operar no  aeroporto Salgado Filho, podendo inclusive ter seu comprimento ampliado .   Ainda com a vantagem de que o tamanho avantajado da área da base aérea permitirá a criação de uma segunda pista,  ou até mesmo uma terceira pista,  como acontece nos principais aeroportos do mundo,  que contam com pistas transversais, paralelas, auxiliares.
  

A ida da Base Aérea para outra região do Estado provocará,  sem dúvida,  a criação de novos postos de trabalho nessa nova área,  e  por consequência,  maior  desenvolvimento, tão necessário e esperado para a região escolhida.     Temos já em operação a Base Aérea de Santa Maria,  que poderá ser ampliada e reforçada em sua atuação.  Temos também na região oeste do Estado,  no município de Rosário do Sul,  uma extensa área denominada “Saicã” onde o Exército Brasileiro realiza suas manobras de treinamento.  Essa região de Rosário do Sul certamente se beneficiaria fortemente com a implantação de uma base aérea em seu território.  A economia da região baseia-se no agropastoril,  com criação de gado e lavouras de produção de arroz,  que não seriam prejudicadas.  Pelo contrário,  sua existência garantirá a necessária baixa densidade populacional para a implantação,  sem contar que lá também não serão necessárias desapropriações para a criação de uma nova Base Aérea.


As duas regiões,  Santa Maria e Rosário do Sul,  situam-se mais próximas das fronteiras com o Uruguai e com a Argentina do que o atual local,  o que é estrategicamente favorável.


Existe ainda uma terceira opção,  também favorável,  que é o Aeroporto de Pelotas.  Esse aeroporto constitui-se geograficamente no último campo de aviação do país,  antes de chegar-se aos países do Prata.  Essa condição certamente confere ao aeroporto de Pelotas um status de primeira linha na estratégia militar de defesa do território nacional.  Verificar-se-ia,  portanto,  ganhos à segurança nacional com o deslocamento da base aérea para aquela região do Estado.

                                             A área do Novo Aeroporto em Canoas está situada numa posição privilegiada em relação à Região Metropolitana.  Está localizada ao lado da Free Way, da BR 116,  e da futura Rodovia do Parque.  E com acessibilidade direta de todas as regiões do Estado,  sem contar com a construção da nova ponte do Guaíba,  que dará acesso imediato ao local, oriundo da Metade Sul do Estado.   Haveria necessidade de poucas obras de  acesso,  apenas as necessárias para tomar-se as rodovias próximas.  O Governo do Estado já tem projeto pronto de uma nova rodovia,  a RS 010,  que passará ao lado da atual base,  e que poderá tornar-se o acesso principal do novo Aeroporto Internacional da Região de Porto Alegre.


O Aeroporto Salgado Filho poderá seguir com suas operações após a implantação do novo,  voltado para a aviação regional ou mesmo como alternativa ao novo aeroporto,  como verificou-se também com os já citados Aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro,  onde tanto o Aeroporto de Congonhas como o Aeroporto Santos Dumont cumprem até hoje suas importantes funções paralelas.


Nos parece que uma ação direta do Governo Federal será necessária para tocar esse projeto,  que envolve além dos Ministérios da Aeronáutica e do Exército, outros Ministérios ligados à Infraestrutura do País e o Governo do Estado do Rio Grande do Sul.



quinta-feira, 29 de março de 2012

Richard Jakubaszko: Uma xícara de café gasta 140 litros de água!

Richard Jakubaszko: Uma xícara de café gasta 140 litros de água!: Richard Jakubaszko  Esta é a manchete que foi publicada na mídia e na blogosfera. A mídia acrítica e a blogosfera repercutiram tudo, sem q...

Este blog é um espaço de debate onde se pode polemizar sobre política, economia, sociologia, meio ambiente, religião, idiossincrasias, sempre em profundidade e com bom humor. Participe, dê sua opinião. O melhor do blog está em "arquivos do blog", os temas são atemporais. Se for comentar registre nome, NÃO PUBLICO COMENTÁRIOS ANÔNIMOS. ** Aviso: o blog contém doses homeopáticas de ironia, por vezes letais, mas nem sempre.


domingo, 18 de março de 2012

Uma xícara de café gasta 140 litros de água!

Richard Jakubaszko 

Esta é a manchete que foi publicada na mídia e na blogosfera. A mídia acrítica e a blogosfera repercutiram tudo, sem quaisquer questionamentos, demonstrando um ambiente completamente idiotizado. Sintetizo abaixo, em itálico e de forma resumida, o que foi relatado. Na sequência faço alguns comentários que me parecem relevantes sobre as causas da falta de sentido crítico da mídia.

"A produção de uma xícara de café exige 140 litros d'água, anunciou a organização de proteção do meio ambiente Fundo Mundial para a Natureza (WWF), em comunicado divulgado dia 13 de março último à margem do Fórum Mundial da Água, celebrado em Marselha, sul da França. A ONG calcula quantos litros são usados na produção da bebida, desde seu cultivo até a fabricação da xícara. Assim, uma xícara de café equivale ao gasto de 140 litros de água, dependendo do material do recipiente e da origem do açúcar.

A organização ambientalista aplicou um indicador elaborado pela Universidade de Twente, na Holanda, para registrar a "pegada hídrica" da xícara de café, que leva em conta o impacto de toda a cadeia de produção na fonte de água doce.

O cálculo de 140 litros para uma xícara de café compreende, segundo o WWF, a água usada no cultivo do pé de café, na colheita, no transporte, na venda e no preparo, explicou a ONG. O indicador inclui, ainda, o volume d'água necessário para a fabricação da xícara em que se bebe o café.

Se forem adicionados leite e açúcar ao café, e se um copo de plástico for empregado para servir a bebida, "a pegada hídrica" de uma xícara de café passará para 200 litros, com variantes se o açúcar for branco, procedente da beterraba, ou mascavo, da cana-de-açúcar”, acrescentou.

ONU alerta sobre ameaça de falta de abastecimento de água. O Fórum Mundial da Água começou em Marselha "de olho na Rio+20"."


COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO:
Esse é o perigo, deram uma calculadora para algum ambientalista, talvez com talento para ser economista, mas sem nenhuma visão holística, ou sistêmica, e sem nenhuma percepção do que é o todo. O resultado é semelhante ao de se entregar uma metralhadora nas mãos de uma criança com raiva. Da mesma forma é o resultado de se entregar um espaço jornalístico, na mídia eletrônica ou impressa, a jornalistas despreparados para a função e para a vida.

A premissa dessa questão é o paradigma de que vai faltar água potável (água doce) para abastecer os 9 bilhões de pessoas que teremos no planeta dentro de 25 ou 30 anos, pois apenas 3% da água existente no planeta é doce, e 97% é salgada.


Primeiro erro: esqueceram (os ambientalistas mal intencionados, e os jornalistas mal informados) de que o planeta Terra deveria chamar-se planeta Água, pois somos mais de 4/5 de água, incluindo os oceanos, é claro. E de que água não acaba (Não existe na química ou física, à exceção da eletrólise, algo que faça a água sumir). A mesma quantidade de água que existe hoje, existia há 2 ou 3 milhões de anos atrás. E de que água se recicla permanentemente, sempre nos 3 estágios que conhecemos: líquido, sólido ou gasoso.

Segundo erro: a calculadora do economista-ambientalista (que é holandês) ensandecido partiu de uma estatística feita em países com pouquíssima água (como Israel e Espanha). Nesses, o problema da água é crítico: "descobriram" que 70% da água consumida eram usadas na irrigação, para agricultura e pecuária, 20% pelas indústrias e 10% por consumo humano. Entenderam (na verdade, decidiram...) que isso levaria ao caos do planeta. Dever-se-ia economizar água na agricultura, e, portanto, os perdulários dos produtores rurais teriam de ser contidos a qualquer custo. Daí para campanhas que atacam o consumo de água pelo boi, e agora pela xícara de cafezinho, foi um pulo muito pequeno. Ignoram que o boi faz xixi. Esquecem de que bebe água de chuva, mas calculam como débito a água da chuva, no pasto e no cafezal, como “água gasta, consumida”. Na tal calculadora não há créditos.

Terceiro erro: o critério de “pegada hídrica” desenvolvido pela Universidade de Twente, na Holanda, não tem aceitação internacional em nenhuma outra universidade, pois utiliza métodos estapafúrdios e emocionais, sem base na boa ciência. O referido indicador nem é polêmico, ele simplesmente não é aceito como ciência. Desta forma, o WWF pega um factoide monstrengo, acrescenta comentários, e a mídia digere e divulga acriticamente todas as besteiras inconvenientes.

Neste ínterim, passamos aos "controles e à gestão da água", eis que para irrigar sua lavoura o agricultor (principalmente o brasileiro) deve fazer "estudos de impacto ambiental". Numa boa, ambientalistas e especialistas de água, como que surgidos do nada, passaram a faturar uma graninha extra em consultoria, e as agências reguladoras proliferaram mundo afora. Não se financia um pivot de irrigação sem que haja um "estudo de impacto ambiental". Fazer uma barraginha ou poço artesiano é quase um crime ambiental. Se a gente contasse isso para um visitante extraterrestre ele iria embora em definitivo... As finesses e firulas do raciocínio ambientalista, tipo se for açúcar cristal branco ou mascavo é hilária, mas tenta dar embasamento ao "estudo científico". Como diz o ex-ministro Delfim Netto, toda estatística bem torturada confessa qualquer coisa...

Ora, água é vital à vida. Por isso os cientistas procuram sinais de água em planetas pelo universo infinito. Até o ponto de achar que a água é vital a gente concorda com os ambientalistas. O que se deve ter em mente, de forma clara, é que o consumo de água, em qualquer situação, seja agrícola ou industrial, não "gasta" água, apenas interfere em seu processo. Quando usada na agricultura, na forma de irrigação, ou também por chuvas, como é calculada na métrica neurótica e emocional dos ambientalistas-economistas, a água não vai para o "quinto dos infernos" como costumo afirmar em conversas com amigos. Essa água revitaliza o solo, dá sustentabilidade à produção de alimentos, é filtrada em suas impurezas, e vai para o lençol freático. Dali retorna para os rios ou vai para os aquíferos, e destes para os mares. Nos mares haverá evaporação, que são as nuvens, e estas, depois de centenas ou milhares de quilômetros percorridos, em chuvas. É o destino de toda água, em todo o planeta, inexorável, queiram ou não os ambientalistas.

Urbano versus rural?
Portanto, quando o homem interfere no ciclo de vida da água (doce), e faz com que cada gota de água demore mais tempo para chegar aos mares, estará beneficiando e dando sustentabilidade à vida. É simples e cristalino. Ao contrário disso, os urbanos, especialmente em grandes núcleos populacionais, emporcalham a água de seus rios com esgotos, resíduos e entulhos, tornando esses rios poluídos e sem vida. Com uma agravante perversa: as grandes cidades não possuem lençóis freáticos, pois estão asfaltadas, cimentadas e azulejadas. As árvores não têm espaço para receber água em suas raízes, por esta razão desabam com ventos um pouco mais fortes. Como há pouca evapotranspiração as cidades são mais quentes e por isso recebem mais chuvas, para esfriar. Mas quando chove as águas não penetram no solo impermeabilizado, rolam céleres para os rios poluídos, inundando tudo pelo caminho.

Insanidade humana e ambiental! Não há dúvidas de que os ambientalistas-economistas são urbanos, trabalham no ar condicionado de seus gabinetes, fazem 3 refeições ao dia, e nunca se perguntam de onde vem o alimento que consomem. Estes são comprados no supermercado do bairro, e isso é o suficiente para eles. Da mesma forma os colegas jornalistas que repetem as ensandecidas invenções das “pegadas hídricas”.

Na visão e opinião dos ambientalistas urbanos, e também de alguns jornalistas mal informados, o produtor rural é um criminoso ambiental. Por isso ele precisa ser execrado e queimado em praça pública, como exemplo... Já escrevi sobre isso dúzias de vezes, chega a dar cansaço mental repetir as mesmas coisas, e um desânimo enorme de ver que os ambientalistas, ainda por cima, se acham no caminho certo, e possuem a certeza de que ganharão o reino dos céus pela sua luta verde. Eles querem a punição de todo agricultor que plante em pé de morro, através do Código Florestal, por exemplo. Querem proibir e proibir. Esquecem que o que desaba e desmorona é morro urbano desmatado, mal urbanizado, com construções sem fundações, nas chamadas favelas. Com esse raciocínio desequilibrado encaminham-se para fundar uma sociedade ambientalista supranacional. Querem governar o mundo! E aquilo que imaginam e especulam hoje poderá virar lei no futuro.

Vejam que cálculo ridículo, qual o sentido prático de saber que uma xícara de cafezinho de 60 ml gastou 140 litros de água? Eles que parem de tomar cafezinho e de comer suas picanhas, assim não se sentirão culpados, pois quem sente culpa e quer punir a todos por isso não ganha o reino dos Céus...

Pai dos Céus perdoa-os, eles não sabem o que fazem! Mas manda esse pessoal pensar, ao menos isso! E que a mídia não replique essas bobagens!

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24 comentários:

  1. ao leitor que postou o comentário "O futuro chegou", solicito que se identifique. O comentário é relevante, mas como vc não se identificou, não vou publicar.
    Identifique-se que eu publico.

    Responder
  2. Olá Richard
    Como vai?
    Estou em Manágua e acabo de receber seu e-mail com esta noticia de que um cafezinho gasta 140 litros de água. Pura besteira, como bem escreveu. Meus parabens pela síntese da reportagem e pela coragem de dizer a verdade.
    Por aqui na América Central, creio que o excesso de água é que faz mal. Quantidades como 3, 4, 5 até 9.000 mm ao ano (eu nunca tinha visto isso na vida!) causam um estrago nas lavouras e, principalmente, no solo.

domingo, 18 de março de 2012

Uma xícara de café gasta 140 litros de água!

Richard Jakubaszko 

Esta é a manchete que foi publicada na mídia e na blogosfera. A mídia acrítica e a blogosfera repercutiram tudo, sem quaisquer questionamentos, demonstrando um ambiente completamente idiotizado. Sintetizo abaixo, em itálico e de forma resumida, o que foi relatado. Na sequência faço alguns comentários que me parecem relevantes sobre as causas da falta de sentido crítico da mídia.

"A produção de uma xícara de café exige 140 litros d'água, anunciou a organização de proteção do meio ambiente Fundo Mundial para a Natureza (WWF), em comunicado divulgado dia 13 de março último à margem do Fórum Mundial da Água, celebrado em Marselha, sul da França. A ONG calcula quantos litros são usados na produção da bebida, desde seu cultivo até a fabricação da xícara. Assim, uma xícara de café equivale ao gasto de 140 litros de água, dependendo do material do recipiente e da origem do açúcar.

A organização ambientalista aplicou um indicador elaborado pela Universidade de Twente, na Holanda, para registrar a "pegada hídrica" da xícara de café, que leva em conta o impacto de toda a cadeia de produção na fonte de água doce.

O cálculo de 140 litros para uma xícara de café compreende, segundo o WWF, a água usada no cultivo do pé de café, na colheita, no transporte, na venda e no preparo, explicou a ONG. O indicador inclui, ainda, o volume d'água necessário para a fabricação da xícara em que se bebe o café.

Se forem adicionados leite e açúcar ao café, e se um copo de plástico for empregado para servir a bebida, "a pegada hídrica" de uma xícara de café passará para 200 litros, com variantes se o açúcar for branco, procedente da beterraba, ou mascavo, da cana-de-açúcar”, acrescentou.

ONU alerta sobre ameaça de falta de abastecimento de água. O Fórum Mundial da Água começou em Marselha "de olho na Rio+20"."


COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO:
Esse é o perigo, deram uma calculadora para algum ambientalista, talvez com talento para ser economista, mas sem nenhuma visão holística, ou sistêmica, e sem nenhuma percepção do que é o todo. O resultado é semelhante ao de se entregar uma metralhadora nas mãos de uma criança com raiva. Da mesma forma é o resultado de se entregar um espaço jornalístico, na mídia eletrônica ou impressa, a jornalistas despreparados para a função e para a vida.

A premissa dessa questão é o paradigma de que vai faltar água potável (água doce) para abastecer os 9 bilhões de pessoas que teremos no planeta dentro de 25 ou 30 anos, pois apenas 3% da água existente no planeta é doce, e 97% é salgada.


Primeiro erro: esqueceram (os ambientalistas mal intencionados, e os jornalistas mal informados) de que o planeta Terra deveria chamar-se planeta Água, pois somos mais de 4/5 de água, incluindo os oceanos, é claro. E de que água não acaba (Não existe na química ou física, à exceção da eletrólise, algo que faça a água sumir). A mesma quantidade de água que existe hoje, existia há 2 ou 3 milhões de anos atrás. E de que água se recicla permanentemente, sempre nos 3 estágios que conhecemos: líquido, sólido ou gasoso.

Segundo erro: a calculadora do economista-ambientalista (que é holandês) ensandecido partiu de uma estatística feita em países com pouquíssima água (como Israel e Espanha). Nesses, o problema da água é crítico: "descobriram" que 70% da água consumida eram usadas na irrigação, para agricultura e pecuária, 20% pelas indústrias e 10% por consumo humano. Entenderam (na verdade, decidiram...) que isso levaria ao caos do planeta. Dever-se-ia economizar água na agricultura, e, portanto, os perdulários dos produtores rurais teriam de ser contidos a qualquer custo. Daí para campanhas que atacam o consumo de água pelo boi, e agora pela xícara de cafezinho, foi um pulo muito pequeno. Ignoram que o boi faz xixi. Esquecem de que bebe água de chuva, mas calculam como débito a água da chuva, no pasto e no cafezal, como “água gasta, consumida”. Na tal calculadora não há créditos.

Terceiro erro: o critério de “pegada hídrica” desenvolvido pela Universidade de Twente, na Holanda, não tem aceitação internacional em nenhuma outra universidade, pois utiliza métodos estapafúrdios e emocionais, sem base na boa ciência. O referido indicador nem é polêmico, ele simplesmente não é aceito como ciência. Desta forma, o WWF pega um factoide monstrengo, acrescenta comentários, e a mídia digere e divulga acriticamente todas as besteiras inconvenientes.

Neste ínterim, passamos aos "controles e à gestão da água", eis que para irrigar sua lavoura o agricultor (principalmente o brasileiro) deve fazer "estudos de impacto ambiental". Numa boa, ambientalistas e especialistas de água, como que surgidos do nada, passaram a faturar uma graninha extra em consultoria, e as agências reguladoras proliferaram mundo afora. Não se financia um pivot de irrigação sem que haja um "estudo de impacto ambiental". Fazer uma barraginha ou poço artesiano é quase um crime ambiental. Se a gente contasse isso para um visitante extraterrestre ele iria embora em definitivo... As finesses e firulas do raciocínio ambientalista, tipo se for açúcar cristal branco ou mascavo é hilária, mas tenta dar embasamento ao "estudo científico". Como diz o ex-ministro Delfim Netto, toda estatística bem torturada confessa qualquer coisa...

Ora, água é vital à vida. Por isso os cientistas procuram sinais de água em planetas pelo universo infinito. Até o ponto de achar que a água é vital a gente concorda com os ambientalistas. O que se deve ter em mente, de forma clara, é que o consumo de água, em qualquer situação, seja agrícola ou industrial, não "gasta" água, apenas interfere em seu processo. Quando usada na agricultura, na forma de irrigação, ou também por chuvas, como é calculada na métrica neurótica e emocional dos ambientalistas-economistas, a água não vai para o "quinto dos infernos" como costumo afirmar em conversas com amigos. Essa água revitaliza o solo, dá sustentabilidade à produção de alimentos, é filtrada em suas impurezas, e vai para o lençol freático. Dali retorna para os rios ou vai para os aquíferos, e destes para os mares. Nos mares haverá evaporação, que são as nuvens, e estas, depois de centenas ou milhares de quilômetros percorridos, em chuvas. É o destino de toda água, em todo o planeta, inexorável, queiram ou não os ambientalistas.

Urbano versus rural?
Portanto, quando o homem interfere no ciclo de vida da água (doce), e faz com que cada gota de água demore mais tempo para chegar aos mares, estará beneficiando e dando sustentabilidade à vida. É simples e cristalino. Ao contrário disso, os urbanos, especialmente em grandes núcleos populacionais, emporcalham a água de seus rios com esgotos, resíduos e entulhos, tornando esses rios poluídos e sem vida. Com uma agravante perversa: as grandes cidades não possuem lençóis freáticos, pois estão asfaltadas, cimentadas e azulejadas. As árvores não têm espaço para receber água em suas raízes, por esta razão desabam com ventos um pouco mais fortes. Como há pouca evapotranspiração as cidades são mais quentes e por isso recebem mais chuvas, para esfriar. Mas quando chove as águas não penetram no solo impermeabilizado, rolam céleres para os rios poluídos, inundando tudo pelo caminho.

Insanidade humana e ambiental! Não há dúvidas de que os ambientalistas-economistas são urbanos, trabalham no ar condicionado de seus gabinetes, fazem 3 refeições ao dia, e nunca se perguntam de onde vem o alimento que consomem. Estes são comprados no supermercado do bairro, e isso é o suficiente para eles. Da mesma forma os colegas jornalistas que repetem as ensandecidas invenções das “pegadas hídricas”.

Na visão e opinião dos ambientalistas urbanos, e também de alguns jornalistas mal informados, o produtor rural é um criminoso ambiental. Por isso ele precisa ser execrado e queimado em praça pública, como exemplo... Já escrevi sobre isso dúzias de vezes, chega a dar cansaço mental repetir as mesmas coisas, e um desânimo enorme de ver que os ambientalistas, ainda por cima, se acham no caminho certo, e possuem a certeza de que ganharão o reino dos céus pela sua luta verde. Eles querem a punição de todo agricultor que plante em pé de morro, através do Código Florestal, por exemplo. Querem proibir e proibir. Esquecem que o que desaba e desmorona é morro urbano desmatado, mal urbanizado, com construções sem fundações, nas chamadas favelas. Com esse raciocínio desequilibrado encaminham-se para fundar uma sociedade ambientalista supranacional. Querem governar o mundo! E aquilo que imaginam e especulam hoje poderá virar lei no futuro.

Vejam que cálculo ridículo, qual o sentido prático de saber que uma xícara de cafezinho de 60 ml gastou 140 litros de água? Eles que parem de tomar cafezinho e de comer suas picanhas, assim não se sentirão culpados, pois quem sente culpa e quer punir a todos por isso não ganha o reino dos Céus...

Pai dos Céus perdoa-os, eles não sabem o que fazem! Mas manda esse pessoal pensar, ao menos isso! E que a mídia não replique essas bobagens!

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